domingo, 8 de novembro de 2009

Recordar é viver...

Mais um momento "Recordar é viver"... continuamos no livro 1 - Morto até o anoitecer... Não restam dúvidas de que um dos momentos mais intensos do livro foi a primeira vez de Bill e Sookie... momentos recheados de amor, sexo, desejo e sangue... Na série as coisas aconteceram de maneiras diferentes do que nos livros, mas no mesmo momento da vida de Sookie... ela se encontrava na escuridão e dessa escuridão surgia sua luz, o vampiro Bill, quem lhe deu forças para seguir em frente e se recuperar da morte de sua querida avó.


PODE CONTER SPOILERS!!



Sookie sempre se referiu a Bill com muita ternura, sempre comparando-o a humanos, sempre resgatando nele o que restava de sua humanidade...


Deixe-me pentear seu cabelo — ele disse. Concordei apaticamente. Bill sentou-se no sofá estampado de flores e indicou o velho diva colocado à frente dele. Sentei-me obedientemente, e ele encostou-se um pouco em mim, apoiando-me em suas coxas. Começando pelo topo de minha cabeça, pôs-se a desembaraçar o meu cabelo. Como sempre, seu silêncio mental era um deleite. Cada vez que eu o sentia, era como se pusesse o primeiro pé numa poça de água fria depois de ter feito uma longa caminhada num dia empoeirado e quente. Como brinde, os dedos longos de Bill pareciam peritos em lidar com as minhas abundantes melenas. Fiquei com meus olhos fechados e, pouco a pouco, fui ficando mais tranqüila. Sentia os leves movimentos de seu corpo atrás de mim ao manejar o pente. “Quase ouço seu coração batendo” pensei, e então percebi como essa idéia era estranha. Seu coração, afinal de contas, não batia.
Após cuidar dos cabelos, Bill usa todo seu charme e a seduz...
Abracei-o, e curvei-me um pouco para beijá-lo. E o beijo foi prolongado, mas, daí a pouco, Bill estabeleceu um certo ritmo com sua língua, um ritmo que mesmo alguém inexperiente como eu podia identificar. Minha camisola escorregou até o topo de minhas coxas. Minhas mãos começaram a percorrer seus braços descontroladamente. Estranhamente, eu pensava num tacho de caramelos que minha avó pusera no fogo para fazer a receita de um doce, e pensava na derretida e cálida doçura dourada que neles havia.Olhei para ele. Eu nunca vira nada tão belo ou tão assustador em minha vida.
— Oh, Bill — eu disse ansiosamente, quando ele se deitou ao meu lado na cama — eu não quero decepcionar você.
— Isso não é possível — ele murmurou. Seus olhos se cravaram no meu corpo como se este fosse um copo d'água numa duna desértica.
— Eu não sei muita coisa — confessei, minha voz quase inaudível.
— Não se preocupe. Porque eu sei muito. Suas mãos começaram a me percorrer, tocando-me em lugares onde eu nunca fora tocada. Tive um choque com a surpresa, e depois abri-me completamente para ele.


Bill percebe a "inexperiência" de Sookie e a trata com muita delicadeza, com muito carinho fazendo-a se sentir a vontade
— Você devia ter me contado — ele disse, mas muito amavelmente. Parou, com um esforço quase palpável.
— Oh, por favor, não pare! — eu pedi, pensando que o deleite me escaparia, que algo drástico me aconteceria, se ele não continuasse.
— Não tenho intenção de parar — ele prometeu, um pouco agastado. — Sookie... isso vai doer. Em resposta, eu me ofereci mais ainda. Ele fez um ruído incoerente e enfiou-se em mim. Prendi o fôlego. Mordi meus lábios. Ai, ai, ai.
— Querida — Bill disse. Ninguém ainda me chamara assim.
— Como está? — Vampiro ou não, estava tremendo com o esforço para recuar.
— O.k. — eu disse, desajeitadamente. Eu estava no meu limite, e perderia a coragem se não prosseguíssemos.
— Agora — eu disse, e mordi-o fortemente no ombro. Ele ofegou, teve um espasmo, e começou a se movimentar a sério. No começo eu estava aturdida, mas comecei a me ajustar e manter o ritmo. Ele achou minha resposta muito excitante, e eu comecei a sentir que alguma coisa se aproximava, por assim dizer, alguma coisa muito grande e muito boa. Eu disse:
— Oh, por favor, Bill, por favor! — e enterrei minhas unhas em seus quadris, quase lá, quase lá, e depois uma pequena mudança em nossa posição permitiu que ele fizesse uma pressão mais direta em meu corpo e, antes que eu pudesse me dar conta, estava voando, voando, vendo o céu e seus tesouros. Senti os dentes de Bill em meu pescoço, e disse
— Sim! — Senti seus caninos penetrarem, mas era uma dor leve, uma dor excitante, e, enquanto ele me penetrava, senti que bebia daquela pequena ferida.





Pra mim a frase que justifica todo amor que sentimos por esse vampiro tão sensível e que nos faz ter esperança de um final feliz para Bill e Sookie:
Eu nunca me esqueceria de seu sabor e de seu cheiro enquanto vivesse, eu nunca me esqueceria da sensação de tê-lo dentro de mim pela primeira vez — que era a primeira vez de toda a minha vida — eu nunca me esqueceria daquele prazer.

E nós sabemos que nunca esqueceu mesmo! Apesar de todos os desencontros, Sookie em todos os momentos (talvez inconscientemente) sempre lembrava do Bill, fosse coisa boa ou não...E é nessa esperança que nos agarramos...

5 comentários:

  1. Obrigado por essa gentileza, Dani! Comecei a ler os livros novamente,e estou justo nessa parte. Às vezes me confundo com os livros, então resolvi ler de novo, para acompanhar melhor os "fatos". OBRIGADO DE NOVO!

    ResponderExcluir
  2. Re não foi nada... estamos aqui pra isso eu também comecei a ler novamente vou pro 3° e cá entre nós, adoooooooooooooroooooooo essa parte do livro que trata dos "FATOS" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Ai quem me dera... esse Bill é tudo de bom... gentil, romântico, delicado, compreensivo e ainda é bom de cama (ops... escapou)

    ResponderExcluir
  3. — "Eu não sei muita coisa — confessei, minha voz quase inaudível.
    — Não se preocupe. Porque eu sei muito. Suas mãos começaram a me percorrer, tocando-me em lugares onde eu nunca fora tocada".

    P.S.Amei essa parte...rsrsrsrs.
    Ai Bill,passa aqui em casa!

    ResponderExcluir
  4. O post ficou lindo!
    Muita saudade de lê mais Bill e Sookie "juntos"...me deu uma nostalgia.

    ResponderExcluir